E quando
chegar à casa do Pai
E quando chegar à
casa do Pai, quero dizer, não sobre minha vida, isso Ele já sabe, mas sobre
amigos.
Quero falar que sempre tive amigos desde menina. Amigos de verdade, amigos de sonhos - um deles era Mickey Mouse, mas também tinha o Saci Pererê e tantos outros personagens lúdicos enfeitavam minha vida.
Brincava de cavaleiro em um cabo de vassoura, e nesse magnífico cavalo branco, trotava por prados verdejantes.
No pé de abacate fui Tarzan, me lançando no vazio em cipós feitos de cordas.
Meu irmão era meu companheiro de brinquedos.
Brincávamos de pular de galho em galho.
Nos desafiávamos para saber qual dos dois era mais era ágil entre os galhos.
Tinha bonecas, não brincava com elas, meu espírito queria mais ação que brincar de casinha.
Veio a escola, a caminhada de três quilômetros sob sol ou chuva para aprender.
Então, nos livros descobri o mundo, a história do homem, sua evolução, sua luta pela sobrevivência.
Como o mundo era grande, quantos países, quantos sonhos de tantas pessoas, em tantas terras distantes!
Quantas crenças, e todas elas ensinando e distribuindo a essência de tudo: o Amor!
Havia aula de educação moral e cívica onde aprendíamos os Hinos Pátrios.
Toda segunda-feira cantávamos o Hino Nacional Brasileiro enquanto era hasteada a Bandeira Nacional e a Bandeira Paulista na Escola Estadual José Firpo, em Lucélia/SP.
Que emoção: estávamos homenageando nossa terra e nossa gente.
E a vida continuou, fui angariando novos amigos, enquanto amigos antigos, muitos deles, seguiam outros caminhos.
Pela vida, fui ensinando e aprendendo: aulas para candidatos à Academia Militar das Agulhas Negras, aulas no Mobral-Movimento Brasileiro de Alfabetização para os adultos.
Aulas para Novos Caixas admitidos no banco onde trabalhava.
Aulas para novos Operadores de Telecomunicação da Polícia Civil de São Paulo.
E convivendo com tantos amigos, e dividindo meus sonhos com tantas pessoas, o tempo passou.
Aposentada, filhos casados e cuidando de suas vidas, o futuro seria solidão?
Que nada! A solidão só nos alcança se não sonhamos, e eu sonhava ensinar o que aprendera sobre investimentos.
Mas como? Para quem?
Nas redes sociais! Entrei de vez no face!
Passei a discordar de alguns corretores que aconselhavam títulos privados em detrimento dos títulos públicos.
Um dia postei meu telefone.
E vieram meus amigos e investidores do WhatsApp.
Tantos, tão amáveis, tão amigos, tão sedentos de conhecimento financeiro.
Depois, meu amigo Élio ofereceu-me espaço em seu Blog para que eu postasse meus conhecimentos.
Deus! Como viver é bom, como ter amigos é bom, como dividir sonhos nos deixam melhores e mais fortes!
Falarei e agradecerei ao Pai a vida fértil que me proporcionou.
Agradecerei ao Pai o discernimento que me deu para entender que todos somos iguais nos sonhos, na esperança, na dor, na alegria, no amor e na fé.
Que o mundo está divido em continentes e países, mas os corações são iguais e todos nós acreditamos em uma só força universal que chamamos Deus.
Conversarei com Deus, sobre os professores que me ensinaram as primeiras letras, os que se seguiram. Tão simpáticos, fizeram a diferença.
Conversarei sobre os colegas de infância, os colegas de trabalho, os colegas de passeios. Conversarei sobre os amigos do WhatsApp, os amigos do face, os amigos do condomínio, mas principalmente agradecerei por tê-los encontrado, por fazerem parte da minha história, por dividirem comigo seus sonhos e esperanças.
Quero falar que sempre tive amigos desde menina. Amigos de verdade, amigos de sonhos - um deles era Mickey Mouse, mas também tinha o Saci Pererê e tantos outros personagens lúdicos enfeitavam minha vida.
Brincava de cavaleiro em um cabo de vassoura, e nesse magnífico cavalo branco, trotava por prados verdejantes.
No pé de abacate fui Tarzan, me lançando no vazio em cipós feitos de cordas.
Meu irmão era meu companheiro de brinquedos.
Brincávamos de pular de galho em galho.
Nos desafiávamos para saber qual dos dois era mais era ágil entre os galhos.
Tinha bonecas, não brincava com elas, meu espírito queria mais ação que brincar de casinha.
Veio a escola, a caminhada de três quilômetros sob sol ou chuva para aprender.
Então, nos livros descobri o mundo, a história do homem, sua evolução, sua luta pela sobrevivência.
Como o mundo era grande, quantos países, quantos sonhos de tantas pessoas, em tantas terras distantes!
Quantas crenças, e todas elas ensinando e distribuindo a essência de tudo: o Amor!
Havia aula de educação moral e cívica onde aprendíamos os Hinos Pátrios.
Toda segunda-feira cantávamos o Hino Nacional Brasileiro enquanto era hasteada a Bandeira Nacional e a Bandeira Paulista na Escola Estadual José Firpo, em Lucélia/SP.
Que emoção: estávamos homenageando nossa terra e nossa gente.
E a vida continuou, fui angariando novos amigos, enquanto amigos antigos, muitos deles, seguiam outros caminhos.
Pela vida, fui ensinando e aprendendo: aulas para candidatos à Academia Militar das Agulhas Negras, aulas no Mobral-Movimento Brasileiro de Alfabetização para os adultos.
Aulas para Novos Caixas admitidos no banco onde trabalhava.
Aulas para novos Operadores de Telecomunicação da Polícia Civil de São Paulo.
E convivendo com tantos amigos, e dividindo meus sonhos com tantas pessoas, o tempo passou.
Aposentada, filhos casados e cuidando de suas vidas, o futuro seria solidão?
Que nada! A solidão só nos alcança se não sonhamos, e eu sonhava ensinar o que aprendera sobre investimentos.
Mas como? Para quem?
Nas redes sociais! Entrei de vez no face!
Passei a discordar de alguns corretores que aconselhavam títulos privados em detrimento dos títulos públicos.
Um dia postei meu telefone.
E vieram meus amigos e investidores do WhatsApp.
Tantos, tão amáveis, tão amigos, tão sedentos de conhecimento financeiro.
Depois, meu amigo Élio ofereceu-me espaço em seu Blog para que eu postasse meus conhecimentos.
Deus! Como viver é bom, como ter amigos é bom, como dividir sonhos nos deixam melhores e mais fortes!
Falarei e agradecerei ao Pai a vida fértil que me proporcionou.
Agradecerei ao Pai o discernimento que me deu para entender que todos somos iguais nos sonhos, na esperança, na dor, na alegria, no amor e na fé.
Que o mundo está divido em continentes e países, mas os corações são iguais e todos nós acreditamos em uma só força universal que chamamos Deus.
Conversarei com Deus, sobre os professores que me ensinaram as primeiras letras, os que se seguiram. Tão simpáticos, fizeram a diferença.
Conversarei sobre os colegas de infância, os colegas de trabalho, os colegas de passeios. Conversarei sobre os amigos do WhatsApp, os amigos do face, os amigos do condomínio, mas principalmente agradecerei por tê-los encontrado, por fazerem parte da minha história, por dividirem comigo seus sonhos e esperanças.
Por Aparecida Coslop em 28/01/2019
Nota:
- Aparecida Coslop é Funcionária Pública Aposentada (S.Paulo - Capital, e-mail: acoslop8@gmail.com)
- Fotografias: Internet
- Texto cedido pela autora
- Fotografias: Internet
- Texto cedido pela autora
E quando chegar à casa do Pai
Reviewed by ELIO SILVA
on
1/28/2019
Rating:
Reviewed by ELIO SILVA
on
1/28/2019
Rating:
Como já disse anteriormente, emocionante! Feliz é o homem e a mulher que pode chegar ao longo dos anos na vida e ter muitos bons amigos, muitas boas lembranças, muito desejo de agregar boas e novas amizades e, principalmente, pelo fato de querer compartilhar o aprendizado de uma vida inteira: a amistosidade, a lealdade e o altruísmo.
ResponderExcluirA você, como militar que fui e sou, eu presto a minha continência.
Há um texto bíblico que, se me permitem, citarei:
"Então, dirá o Rei a todos que estiverem à sua direita: Vinde, abençoados de meu Pai! Recebei como herança o Reino, o qual vos foi preparado desde a fundação do mundo" (Mateus 25:34).
Que assim seja para todos nós quando chegarmos lá na casa do Pai.
Obrigado pelo lindo texto.
Obrigada Élio. Aqui posto meus conhecimentos. Meus sonhos.
ResponderExcluirParte do que vivi.
Deus me deu a capacidade de aprender e manter na minha memória o que aprendi.
Uma pessoa pode ter muito conhecimento, mas se o mantém apenas par si, ele pouco vale.
Assim, ao distribuir o que aprendi estou apenas semeando em campos férteis. Esses campos florescerão, frutificarão e também haverão de semear em outras prados, em outras terras.
Só assim o conhecimento tem grande valor: se for doado para pessoas boas, para pessoas de fé, para outros seres que não o deixarão se extinguir.
Acabei de descobrir que somos vizinhas....sou de Araçatuba, tambem interior. E tenho o prazer de ter conhecido vc pelo numero que passou na face. A cada dia aprendo um pouco mais com a senhora.
ResponderExcluirObrigada Ellen. A vida é um aprendizado infindável.Sempre soube que o melhor da vida é dividir. Dividir principalmente os conhecimentos angariados. Assim foi minha longa existência. Um constante partilhar e nesse partilhar ganharam os que partilharam comigo, mas ganhou principalmente eu que conheci almas maravilhosas, dentre elas você.
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