Porque Fazer a Reforma da Previdência.

Porque Fazer a Reforma da Previdência

Porque Fazer a Reforma da Previdência.

domingo, janeiro 06, 2019

Imagem gratuita Pixabay

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Nunca o Brasil esteve em situação fiscal tão difícil.

Difícil em virtude da violência.

Difícil porque os governantes dos três poderes tomaram a decisão de gastarem mais do que era permitido.  

Difícil porque a classe média baixa foi incentivada a gastar.

O povo foi incentivado a comprar o que não podia e endividar-se desnecessariamente.

Foi concedido aumento de 16% aos Juízes da Suprema Corte ao apagar das luzes do governo Michel Temer, esse aumento é em cascata, ou seja, aumentará os salários de todo Judiciário.

Os estados, praticamente falidos, terão de pagar esse aumento porque o judiciário não fica sem receber: ele requisita sua verba.

O salário de um Juiz, chamado de subsídio, pode mudar de acordo com a esfera de atuação (justiça do trabalho, eleitoral, militar ou comum, estadual ou federal). O estado onde trabalha o tempo de experiência e as promoções recebidas.

Assim o subsídio de um juiz na ativa pode variar de R$ 40.000,00 a R$ 150.000,00.

O salário ou subsidio de um juiz aposentado é de R$ 532.000,00, anual.

Citamos o Judiciário, mas todo alto escalão do Governo recebe altos salários. Impossível citar todos eles.

Portanto a Reforma da Previdência não vai atingir a classe média baixa, ele vai atingir apenas os altos salários.

Haverá também uma mudança na idade mínima de aposentadoria que será para todos. Mas se estamos vivendo mais, precisamos trabalhar por mais tempo para não onerar o trabalhador da ativa.

Sindicatos contra a Reforma

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Ir às ruas protestar contra a Reforma será lutar por causa alheia e prejudicar o país como um todo.

A Reforma Previdenciária não vai modificar o quadro no curto prazo. O funcionalismo tem direitos adquiridos que dificilmente serão mudados. A Reforma deve melhorar a situação fiscal do Brasil no longo prazo.

No curto prazo o que vai mudar o cenário será o crescimento econômico. Mais empregos, mais exportação, enxugamento da máquina pública, privatizações de empresas deficitárias abertura da economia etc.

É preciso a arrecadação previdenciária de centenas de pobres para cobrir um aposentado de alto escalão.

Vamos considerar o salário mínimo vigente.

O trabalhador recolhe 20% ao INSS sobre R$ 958,00 (salário mínimo), o que dá o valor de R$ 190,80.

Um juiz aposentado ganha R$ 532.000,00 anual.

Vamos dividir pelo número de meses do ano, assim cada mês comportará parte do 13º salário.

R$ 532.000,00/12 = R$ 44.300,00 mensais.

Para sabermos quantos pobres tem de pagar INSS para manter um aposentado ganhando

R$ 44.300,00/R$ 190,80 = 232.

Dessa maneira a cada 232 trabalhadores que recolhem 20% do seu salário mínimo, paga um único aposentado do serviço público de alto escalão.

A conta não fecha porque os funcionários públicos recolhem 11% para a previdência e isso não cobre os altos salários.

Assim é tirado de cada brasileiro, dinheiro dos impostos arrecadados para complementar o funcionalismo público. Essa verba é desviada da educação, saúde, infraestrutura, segurança etc.

Miriam Leitão

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Miriam Leitão comentou com outros economistas que não entendia como o brasileiro de menor renda, pode imaginar que vai ser prejudicado, quando não vai.

Isso acontece por falta de informação.

Os sindicatos ao invés de esclarecer, estimulam os filiados, se colocarem contra a Reforma usando-os como massa de manobra nas manifestações de rua.

Há muitos equívocos: Erro ao pensar que a Reforma prejudica o mais pobre.

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O Brasil espera que o Presidente não seja vítima, não seja mito, não seja desonesto, e mostre a fibra que afirma ter.

Que os economistas do poder saibam que temos muitas empresas estatais deficitárias que devem ser privatizadas. Que há desonerações da folha de pagamento de empresas que não necessitam essas benesses governamentais.

As estatais foram, por muito tempo, cabide de emprego onde se colocava o amigo do amigo. Isso também acontece em outros escalões de Governo tais como Câmara dos Deputados, Senado, Ministérios, Autarquias, Fundações, ONGS, etc. Esses são empregos onde, muitas vezes, as pessoas só aparecem no dia do pagamento. Muitos são funcionários fantasmas que possuem outra fonte de renda.

Os brasileiros de boa índole esperam que a mudança finalmente chegue para tornar esse país maior e melhor para todos.

Por Aparecida Coslop em 06/01/2019

Nota:

- Aparecida Coslop é  Funcionária Pública Aposentada (S.Paulo - Capital,  e-mail: acoslop8@gmail.com)
- Fotografias: Internet
- Texto cedido pela autora