O Metal
Quando o homem descobriu o metal, logo passou a utilizá-lo para fabricar seus utensílios e armas anteriormente feitos de pedra.
Por apresentar vantagens como a possibilidade de entesouramento( pecúlio), divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e beleza, o metal se elegeu como principal padrão de valor. Era trocado sob as formas mais diversas. A princípio, em seu estado natural, depois sob a forma de barras e, ainda, sob a forma de objetos, como anéis, braceletes etc.
Ouro em estado natural
O metal comercializado dessa forma exigia aferição de peso e avaliação
de seu grau de pureza a cada troca. Mais tarde, ganhou forma definida e peso
determinado, recebendo marca indicativa de valor, que também apontava o
responsável por sua emissão. Essa medida agilizou as transações, dispensando a
pesagem e permitindo a imediata identificação da quantidade de metal oferecida
para troca.
Ouro como moeda
As moedas refletem a mentalidade de um povo e de sua época. Nelas podem
ser observados aspectos políticos, econômicos, tecnológicos e culturais. É
pelas impressões encontradas nas moedas que conhecemos, hoje, a efígie de
personalidades que viveram há muitos séculos. Provavelmente, a primeira figura
histórica a ter sua efígie registrada numa moeda foi Alexandre, o Grande, da
Macedônia, por volta do ano 330 a.C. .
Ouro com lingotes
Essa forma de moldar o ouro se conserva até os dias de hoje e é a
maneira de muitos países manterem seus lastros para sustentação da economia.
Por exemplo os USA tem uma quantidade não revelada desse material como reserva
sob uma forte guarda nacional.
O Fort Knox é um posto do Exército dos Estados Unidos
no estado de Kentucky, entre as cidades de Louisville e Elizabethtown. Ali
encontram-se importantes unidades de treinamento e recrutamento do exército
americano, além do Museu George S. Patton, construído como homenagem ao
importante general da Segunda Guerra Mundial. No Fort Knox estão estocados grande parte do ouro pertencente ao governo do governo do país.
Ouro como objeto
Entre 3000 e 2500 a.C., formou-se a base da cultura egípcia. Suas
crenças e ideias artísticas permanecem muito fortes e vivas basicamente até
hoje, e influenciaram profundamente as culturas grega e romana.
Pelo clima seco, típico da região, grande parte de seu legado foi
conservada, e, em suas tumbas, foi possível encontrar intactos anéis, broches,
brincos, colares, diademas, peitorais, leques, máscaras, em ouro puro e maciço,
adornados com turquesas, lápis-lazúlis, e também esmaltados com lâminas de ouro
e embutimento em pressão. As técnicas de ourivesaria demonstravam profunda e
extrema habilidade, afinal, para eles, o ouro representava o sol – sua
divindade máxima.
O Ouro na cultura egípcia.
*joias de época
A
princípio, as peças eram fabricadas por processos manuais muito rudimentares e
tinham seus bordos irregulares, não sendo, como hoje, peças absolutamente
iguais umas às outras
Moedas cunhadas com a imagem de
Alexandre Magno no ano 330 A.C.
Ouro,
Prata e Cobre
Os primeiros metais utilizados na cunhagem de moedas foram o ouro e a
prata. O emprego desses metais se impôs, não só pela sua raridade, beleza,
imunidade à corrosão e valor econômico, mas também por antigos costumes
religiosos. Nos primórdios da civilização, os sacerdotes da Babilônia,
estudiosos de astronomia, ensinavam ao povo a existência de estreita ligação
entre o ouro e o Sol, a prata e a Lua. Isso levou à crença no poder mágico desses metais e no dos objetos com eles
confeccionados.
Prata
Prata em estado natural
Pataca brasileira de prata, 320
réis de 1812. Casa da Moeda do Rio de Janeiro.
Agora vamos fazer uma pausa para conhecer um pouco da história do nosso
dinheiro.
Precisamos conhecer o que é nosso para entendermos determinados termos
e valorizar nossa história, depois prosseguiremos.
Continua em A Origem do Dinheiro III
Por Aparecida Coslop em 30/04/2019
Nota:
- Banco Central do Brasil
- Wikipédia
- Joias de época
- Moedas do Brasil
A Origem do Dinheiro II
Reviewed by ELIO SILVA
on
4/30/2019
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