Tesouro Direto II


Tesouro Direto II

Prezados leitores, para que tenhamos mais facilidade em encontrar o arquivo que procuramos, tudo o que se referir a Títulos Públicos Federais terá o título de Tesouro Direto.       

 Títulos públicos, qual a sua finalidade?

As emissões de títulos públicos pelo Tesouro Nacional é uma das formas utilizadas para a captação de recursos  para financiar atividades do governo federal, tais como educação, saúde e infraestrutura, além do déficit público, quando houver.
Os títulos públicos são uma opção de investimento para a sociedade e representam a dívida mobiliária da União.

Há dois tipos de dívidas mobiliarias

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) é a parte da dívida pública que pode ser paga em moeda nacional.
A Dívida Pública Mobiliária Federal externa, que deve ser paga em moeda estrangeira.

 Dívida Pública - Conceitos Básicos

O que é a Dívida Pública Federal?

A Dívida Pública Federal (DPF) refere-se a todas as dívidas contraídas pelo governo federal para financiamento do seu déficit orçamentário, nele incluído o refinanciamento da própria dívida, e para outras operações com finalidades específicas, definidas em lei. É possível classificar a DPF de acordo com os instrumentos usados para captação de recursos e pela moeda na qual ocorre o pagamento de seus fluxos. Em relação à captação de recursos, esta pode ocorrer por emissão de títulos públicos (sendo por essa razão classificada como mobiliária), ou por contratos, firmados principalmente com organismos multilaterais (sendo esta dívida classificada como contratual).
Já sobre a moeda usada para fazer face a seus pagamentos, a dívida é classificada como interna quando os pagamentos são realizados na moeda corrente em circulação no país, no caso brasileiro o real.
Externa, quando os pagamentos são feitos em moeda estrangeira, normalmente o dólar norte-americano. Atualmente, toda a Dívida Pública Federal em circulação no mercado nacional é paga em real e captada por meio da emissão de títulos públicos, sendo por essa razão definida como Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi).
Já a Dívida Pública Federal existente no mercado internacional é paga em dólar norte-americano e tem sido captada tanto por meio da emissão de títulos quanto por contratos, sendo por isso definida como Dívida Pública Federal externa (DPFe).

O Ministério da Fazenda, por meio da Secretaria do Tesouro Nacional – STN, é o órgão responsável pela administração da
Dívida Pública Federal.

O objetivo da administração da Dívida Pública Federal é suprir de forma eficiente as necessidades de financiamento do governo federal, ao menor custo de financiamento no longo prazo, respeitando-se a manutenção de níveis prudentes de risco. Adicionalmente, busca-se contribuir para o bom funcionamento do mercado de títulos públicos brasileiro.
Os títulos públicos federais são instrumentos financeiros de renda fixa emitidos pelo Governo Federal para obtenção de recursos junto à sociedade, com o objetivo primordial de financiar suas despesas.

Os títulos da dívida pública podem ser emitidos com duas finalidades principais: 
Financiar o déficit orçamentário, nele incluído o refinanciamento da dívida pública.
Realizar operações para fins específicos, definidos em lei.
Suprindo as necessidades do Brasil

O Tesouro Nacional emite os títulos públicos por meio de: ofertas públicas competitivas (leilões) com a participação direta de instituições financeiras.
Emissões diretas para finalidades específicas, definidas em leis (emissões não-competitivas).
Vendas diretas a pessoas físicas, por meio do Programa Tesouro Direto.
Abaixo está a tabela com a antiga e nova nomenclatura dos títulos públicos.

  Antiga                       Nova 
NTNB principal
Tesouro IPCA+
LTN
Tesouro Prefixado
LFT
Tesouro Selic

Será de grande utilidade para o investidor associar os nomes antigos e novos da tabela, pois há sites que apresentam apenas a nomenclatura antiga, outros só as novas.
Abaixo está a face do site do Tesouro Direto como ele se apresenta para o investidor escolher em qual título aplicar suas economias.
É preciso salientar que este é um demonstrativo dos títulos com diferentes datas de vencimentos e preços.
Para investir no Tesouro Direto, o investidor precisa abrir uma conta na corretora do banco em que mantém conta corrente, assim evita enviar TED para outra corretora. Todos os bancos comerciais têm corretoras, cujas contas são abertas online ou na agência detentora da conta do investidor.
Importante: nenhuma corretora pode cobrar taxa para efetuar o investimento. A única taxa cobrada no investimento Tesouro Direto é através da B3 (taxa de custódia), onde são custodiados (guardados) os títulos comprados pelo investidor.
 Investindo no Brasil
  

Tesouro IPCA+ 2024
15/08/2024
IPCA + 3,66
R$53,59
R$2.679,93
Tesouro IPCA+ 2035
15/05/2035
IPCA + 3,98
R$34,72
R$1.736,35
Tesouro IPCA+ 2045
15/05/2045
IPCA + 3,98
R$35,29
R$1.176,55
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026
15/08/2026
IPCA + 3,67
R$37,49
R$3.749,03
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035
15/05/2035
IPCA + 3,90
R$40,26
R$4.026,59
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050
15/08/2050
IPCA + 4,10
R$43,47
R$4.347,87
Prefixados
Tesouro Prefixado 2022



01/01/2022
7,07
R$33,52
R$838,22
Tesouro Prefixado 2025
01/01/2025
8,12
R$32,35
R$647,08
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2029
01/01/2029
8,40
R$34,26
R$1.142,25
Indexados à Taxa Selic
Tesouro Selic 2025
01/03/2025
Selic + 0,02
R$101,27
R$10.127,56








Demonstrativo pela ordem: nome do título, vencimento, taxa de rendimento, valor mínimo a ser investido, valor de cada título.

Esses títulos são emitidos com o propósito do governo federal capitalizar-se e poder executar grandes obras de infraestrutura, melhorar a educação, a saúde, cobrir déficit financeiro, ter disponibilidade monetária em caso de catástrofes de qualquer natureza.

Segurança:

Títulos públicos são considerados os ativos de menor risco de um país.
Os títulos públicos brasileiros são 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.
O Brasil possui excelente reputação como nação emissora de títulos públicos. Eles são chancelados como Grau de Investimentos das três maiores agências de risco do mundo: Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch.
Em data anterior a 2002 apenas instituições financeiras podiam ter acesso aos títulos públicos federais.
O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional desenvolvido juntamente como a BM&F Bovespa, para a venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, pela internet. Concebido no ano 2002, veio democratizar a venda de títulos federais para pessoa de diferentes faixas de renda.
Além de ser acessível e apresentar opções de investimento que se encaixam nos objetivos financeiros da maioria das pessoas, os títulos do Tesouro Direto oferece boa rentabilidade e liquidez diária. Representa uma excelente oportunidade de podermos realizar um planejamento financeiro para o futuro, sem complicação e com 100% de garantia do Tesouro Nacional.
Continua em Tesouro Direto III.
Por Aparecida Coslop em 03/06/2019
Nota:
Aparecida Coslop é  Funcionária Pública Aposentada (S.Paulo - Capital,  e-mail: acoslop8@gmail.com)
- Fotografias: Internet
Texto cedido pela autora
- Fonte Bibliografia:
 - Sistema Financeiro Nacional
 -Tesouro Direto
Tesouro Direto II Tesouro Direto II Reviewed by ELIO SILVA on 6/03/2019 Rating: 5

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